Disciplina: Português
Conteúdo:Gênero textual Resumo escolar
Objetivo: Identificar as características do
gênero.
Encaminhamento:
Copiar
no caderno as características do gênero.
Gênero Textual
Resumo
Resumir significa
diminuir, ou então é fazer uma síntese do que leu, ouviu ou assistiu.
Para fazer uma resumo devemos:
Identificar no início do texto a referência bibliográfica, quer dizer,
o autor e o objeto de estudo.
Selecionar as ideias ou fatos essenciais do
texto;
Substituir
frases longas e enumerações para
diminuir o texto;
Usar linguagem clara e concisa;
Não utilizar frases do autor do texto original;
Não pode ter discurso direto;
Respeitar a
ordem das ideias ou fatos apresentados no texto;
Não colocar a sua opinião;
Reduzir o
texto para 2/3 , comparado ao original;
Importante:
O resumo é uma ótima ferramenta para ajudar no estudo e
na memorização dos conteúdos.
Disciplina: História
Conteúdo: Escravidão.
Objetivo: Destacar tópico importantes para realizar um resumo.
Encaminhamento: Entregar o texto impresso para leitura
individual.
Após a leitura, determinar um tempo para cada aluno identificar tópicos importantes do texto.
Retomar a leitura e auxiliá-los.
Escravidão
no Brasil
No Brasil, a escravidão teve início com a produção de
açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros
africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de
escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no
Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou
velhos.
O transporte era feito da África para o Brasil nos porões
do navios negreiros.
Nas
fazendas de açúcar ou nas minas de ouro, os escravos eram tratados da pior
forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de
roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas acorrentados para evitar fugas. Eram
constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais
comum no Brasil Colônia.
Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana
ou de realizar suas festas e rituais africanos. Escondidos, realizavam seus
rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e
até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.
As
mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora era delas o
trabalho domésticos: Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram
comuns naqueles tempos da colônia.
O povo negro além de tentar comprar sua liberdade, também
reagiu à escravidão. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de
escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes, eram
comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através
de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos
quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais
religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.
Campanha Abolicionista e a Abolição da
Escravatura
A partir da metade do século XIX a escravidão no Brasil
passou a ser contestada pela Inglaterra. Interessada em ampliar seu mercado
consumidor no Brasil e no mundo, o Parlamento Inglês aprovou a Lei Bill
Aberdeen (1845), que proibia o tráfico de escravos, dando o poder aos ingleses
de abordarem e aprisionarem navios de países que faziam esta prática.
Em 1850, o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a
Lei Eusébio de Queiróz que acabou com o tráfico negreiro. Em 28 de setembro de
1871 era aprovada a Lei do Ventre Livre que dava liberdade aos filhos de
escravos nascidos a partir daquela data. E no ano de 1885 era promulgada a Lei
dos Sexagenários que garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de
idade.
Somente no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida. Aqui no Brasil, sua abolição se deu em 13 de maio de 1888 com a
promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel.
A vida dos negros após a
abolição da escravidão
Se a lei deu a liberdade
jurídica aos escravos, a realidade foi cruel com muitos deles. Sem moradia,
condições econômicas e assistência do Estado, muitos negros passaram por
dificuldades após a liberdade. Muitos não conseguiam empregos e sofriam
preconceito e discriminação racial. A grande maioria passou a viver em
habitações de péssimas condições e a sobreviver de trabalhos informais e
temporários.
Miscigenação
Foram eles o terceiro grupo importante que participaria da
formação da população brasileira: o negro africano. Sendo assim a miscigenação
brasileira foi com o branco, índio e negro.
É
impossível precisar o número de escravos trazidos durante o período do tráfico
negreiro, do século XVI ao XIX, mas admite-se que foram de cinco a seis
milhões. O negro africano contribuiu para o desenvolvimento populacional e
econômico do Brasil e tornou-se, pela mestiçagem, parte inseparável de seu
povo.
Os africanos espalharam-se por todo o território
brasileiro, em engenhos de açúcar, fazendas de criação, arraiais de mineração,
sítios extrativos, plantações de algodão, fazendas de café e áreas urbanas. Sua
presença projetou-se em toda a formação humana e cultural do Brasil com técnicas
de trabalho, música e danças, práticas religiosas, alimentação e vestimentas.
Fazer o resumo, observando os itens estudados na aula anterior, referente a produção de um resumo.