Para quem não entendeu o que esta matéria está fazendo aqui neste momento, vou explicar.
É só uma pequena explicação para meus alunos que participaram de uma atividade extra classe e não entenderam o motivo de estarem fazendo ...
mas prometo que em novembro retomaremos o conteúdo e estudaremos a cultura africana em nosso cotidiano.
Máscaras Africanas
A utilização de máscaras em cerimoniais é prática comum há milhares de anos. Para alguns povos africanos, ela era utilizada na iniciação, na passagem ou evocação de entidades espirituais das quais acreditavam.
Essas máscaras também apresentam características próprias e particulares de cada grupo. Assim existe uma enorme diversidade delas.
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| Rosto do Divino- Na maioria das culturas africanas a “máscara” não constitui um
disfarce, mas sim uma representação do divino. Assim o mito e a “máscara” estão
indissoluvelmente unidos. Essas são da Costa do Marfim./ Foto de
Fulvio Roiter in Correio da UNESCO. Essa epígrafe consta no Correio da UNESCO. |
MÁSCARAS AFRICANAS: Máscara. Arte fang. Museu do Homem, Paris.Através delas acreditavam absorver forças mágicas dos espíritos e assim utilizá-las em benefício da comunidade: na cura de doentes, em rituais fúnebres, cerimônias de iniciação, casamentos e nascimentos. Serviam também para identificar os membros de certas sociedades secretas.
MÁSCARAS AFRICANAS: Máscara de boi com mandíbula móvel. Arte ibibia. Museu do
Homem, Paris.
Em geral, o material mais utilizado foi a madeira verde, porque acreditavam na força viva que há nela,
embora existam também peças singulares de marfim, bronze e terracota.
Cada máscara tinha um significado para eles. Elas podiam acompanhar o seu dono do nascimento ate a morte.
A máscara transforma o corpo de quem a coloca e conserva sua individualidade e,
servindo-se dele como se fosse um suporte vivo e animado, encarna outro ser;
gênio, animal ou mítico que é representando nesse momento.
Uma máscara é um
ser que protege quem a carrega. Está destinada a captar a força vital que escapa
de um ser humano ou de um animal, no momento de sua morte.
Fora do continente africano estas máscaras não tiveram o seu devido valor. Por quê?
Toda e qualquer sociedade que não sabe e não conhece o significado de uma cultura não a valoriza. E assim como o povo africano não foi considerado gente, sendo usado como mercadoria por vários séculos na época da escravidão, assim sua cultura em nosso meio teve pouco significado.
Aliás, tudo que é feito sem conhecimento de causa, se fazer pelo fazer, não terá valor algum.
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