sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Pé na lama - conhecendo as origens

        Se pudéssemos escolher, não seria este o dia. Mas enfim foi melhor que o esperado.
       Todos já conheciam o caminho, pois já havíamos estudado anteriormente os limites, assim como, nos
mapas, localizamos as vias de acesso ao interior do município.
        Mas o que significava Comunidade Apepú? Era uma vila? Era uma cidade? Foram estes os questionamentos até chegarmos lá.

        Ao avistarem o Portal, as primeiras conclusões foram sendo tomadas.
         Mas a emoção de enfiar o pé na lama, ajudou a aliviar a ansiedade de "onde estão as casas das pessoas?".
          Este dia, bastante esperado, misturado a todas as informações que tinham a respeito da comunidade, os fez iniciarem logo os questionamentos?
         A primeira pessoa que encontramos foi um senhor simpático e bem disposto. É seu Zacarias, de 84 anos.

         Não combinamos o que seria perguntado, pois cada aluno tinha uma curiosidade a respeito da Comunidade, Então ficou pela espontaneidade e iniciativa de cada um.
         "Quanto tempo vocês moram aqui?". "85 anos", esta foi a resposta que ouviram de seu Zacarias. A admiração foi geral.
          Seu pai foi um dos primeiros moradores dos arredores , segundo Dona Aurora.

         " Mas por que aqui se chama Apepú?". "É que aqui, muito tempo atrás, moravam paraguaios que utilizavam as folhas da laranja Apepú para fazer perfume." "Mas cadê a laranja?" "Cortaram por causa de uma doença. "



Após dona Aurora responder a várias perguntas, todos foram desbravar os arredores.


 





 
Seu Zacarias acompanhou o passeio com alegria e disposição.


                 Mas a lama começou a atrapalhar. Haviam alunos que não estavam devidamente calçados  para a jornada.

 
       O que chamou bastante a atenção foi  um carro no cepo, ou melhor, uma Picape F 75, parada há um bom tempo, parado no tempo e tudo indicava que era "muuuuuuito tempo".
Lá vem as soluções, "Oh seu Zacarias, porque  não chamam o Luciano Huck, eu acho que ia ser bem legal ver ele reformado no lata velha".




       Sempre esperamos soluções para os problemas que encontramos e não foi diferente com a turma.
        Após duas horas de muita algazarra nos despedimos  e retornamos para o ônibus.

 
Todos tiveram que tirar o calçado para entrar no ônibus, porque a situação era precária...
Ao descermos na escola... O calçado? Ficou lá fora
 
 
esperando pelo dono.

 
Mas nada abalou os ânimos.


 
            Vejamos a seguir algumas situações observadas pelos alunos e relatadas em uma produção escrita no dia seguinte, após o passeio.