sábado, 30 de novembro de 2013

Pra ser feliz - Daniel

Pra Ser Feliz

Daniel

As vezes é mais fácil reclamar da sorte
Do que na adversidade
Ser mais forte
Querer subir, sem batalhar
Pedir carinho, sem se dar
Sem olhar do lado
Já imaginou de onde vem
A luz de um cego
Já cogitou descer
De cima do seu ego
Tem tanta gente por aí
Na exclusão, e ainda sorri
Tenho me perguntado
Pra ser feliz
Do que o ser humano nescessita
O que é que faz a vida ser bonita
Ahh resposta, onde é que está escrita
Pra ser feliz
O quanto de dinheiro eu preciso
Como é que se conquista o paraíso
Quanto custa?
Pro verdadeiro sorriso
Brotar do coração
Talvez a chave seja a simplicidade
Talvez prestar mais atenção na realidade
Porque não ver como lição
O exemplo de superação
De tantas pessoas
O tudo as vezes se confunde com o nada
No sobe e desce da misteriosa escada
E não tem como calcular
Não é possivel planejar
Não é estratégico

https://www.youtube.com/watch?v=t0bibGOWR5k
 

domingo, 24 de novembro de 2013

Afrodescendentes: herança genética

                  Qual é a sua raça/cor?

       Após abordar vários assuntos referentes a formação da população de nosso município e especialmente nossa sala, os alunos demonstraram admiração pelas descobertas.

       Iniciamos com  pesquisa dos alunos junto aos pais e parentes, referente às suas origens abordando o assunto "Cor ou Raça "  observadas no Registro de Nascimento, característica declarada pelas pessoas de acordo com as seguintes opções: branca, preta, amarela, parda ou indígena.  Questionei?

                                  Que cor você se autodenomina?
                                  Todos disseram que são brancos.
 
Mas buscando dados junto ao Registro de Nascimento,  o resultado foi o seguinte :
Em nossa turma há 22 alunos.
1ª questão:
De que cor você é declarado?

(     ) preto
(  1    )pardo
(   0   )amarelo
(  21  )branco
Resultado:
Gráfico:

     Mas podemos dizer que, não existe na atualidade nenhum grupo humano racialmente puro. As populações contemporâneas são o resultado de um prolongado processo de miscigenação, cuja intensidade variou ao longo do tempo.
        Então buscamos identificar se há afrodescendentes em nosso grupo.
2ª questão:
 
 
       Você tem algum parente, de primeira, segunda ou terceira geração que é negro?    
Resultado:                   

       Observando o gráfico acima, o  aluno da primeira fase do processo seletivo do Instituto Rio Branco, que forma futuros diplomatas , está com toda a razão, ele autodenominou-se afrodescendente e entrou pela vaga da cota. Esta foi questionada porque ele aparentemente não possui características, pois é aloirado com olhos claros. Mas, o Itamaraty informou que é o próprio candidato  que se declara afrodescendente e não há uma avaliação técnica nem banca para examinar a veracidade da declaração do estudante. É respeitado o que é declarado no ato da inscrição.













 Conclusão:
         A história é passada de geração em geração através de seus registros.  Mas, em nenhum momento lemos ou identificamos na história de nosso município, que o povo afrodescendente que aqui vivia, em algum momento fez parte da colonização do município. No entanto temos uma comunidade: Comunidade Remanescente Quilombolas Apepu.
       
       Na colonização do Brasil, não foi diferente, houve uma época em que buscaram o "branqueamento" da população, devido ao preconceito e racismo. Mas foi essa miscigenação entre vários povos que gerou uma identidade nacional diferenciada  e um povo marcadamente mestiço, na aparência e na cultura.


Quero dar ênfase a esta fala.  Strozenberg: “Quanto menos se enfatizar a ideia de raça e quanto mais se criticar essa ideia como critério para marcar a diferença entre seres humanos, melhor”.
Então:
      Se falarmos de COR , que seja das flores?  E deixamos para falar de RAÇA, quando escolher o  cachorro de estimação.
 
 
 Pesquisa:

http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2013/05/qual-a-sua-raca-cor
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/conceitos.shtm
http://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/os-povos-no-brasil-miscigenação

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Mestiços - racismo - ( interagindo entre textos)

   Texto 1
                              Mestiçagem
       A expressão mestiçagem vem principalmente da mistura entre  descendentes  de africanos, indígenas e portugueses, mistura comum em nosso país, pois foram estes povos que iniciaram a colonização .
        Os mestiços são também chamados de pardos no Brasil, mas esta expressão está em desuso.
         Existem terminologias tradicionais para vários tipos de mestiços:
 mulatos para descendentes de brancos e negros;
 caboclos  e mamelucos para descendentes de brancos e indígenas;
 cafuzos para descendentes de negros e indígenas.

           Assim, mestiço brasileiro é o indivíduo que como tal se identifica, de cor parda ou não, e que é descendente de mestiço ou de qualquer miscigenação entre índio, branco, preto, amarelo ou outra identidade não-mestiça. 
       


 Texto 2
      Da Constituição Federal de 1988, determina que:
      Artigo 5º, parágrafo 42.
A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;
Artigo 68 das Disposições Transitórias.
Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

 
Questionando:
  1. Do que trata os textos?
  2. Qual é a importância de discutir estes assuntos em sala de aula?
  3. Você se considera um mestiço? Por quê?
  4. O que você entendeu por mestiçagem?
  5. A prática de racismo é considerada crime. O que quer dizer a palavra racismo?
  6. O que significa "crime inafiançável"?
  7. Você ou algum familiar seu, já presenciou ou sofreu algum ato de racismo?
  8. Quantos anos tem a Constituição Brasileira? Era comum o crime de racismo antes de ela ser promulgada? Hoje é diferente?
  9. O que regulamenta o artigo 68 das Disposições Transitórias?
  10. Há remanescentes de quilombos em nosso município?
  11. Você é descendente de africanos? Pesquise com sua família.

 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesti%C3%A7o
 http://nacaomestica.org/blog4/?p=2252
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://quilombos.wordpress.com/legislacao/
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-composicao-etnica-populacao-brasileira.htm

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Diversidade étnica e cultural no município: comunidade quilombola

 COMUNIDADE REMANESCENTE QUILOMBOLA   

                                            APEPÚ
                                   

                                     Quem são os quilombolas?

       Quilombolas é a designação comum aos escravos refugiados em quilombos, ou descendentes de escravos negros cujos antepassados no período da escravidão fugiram dos engenhos de cana-de-açúcar, fazendas e pequenas propriedades.
 
                         Onde elas se encontram?
         Há  várias comunidades quilombolas em nosso estado.


Nosso município tem uma comunidade quilombola, de  nome Apepú, localizando-se  perto do Parque Nacional do Iguaçu.
 

Por que ela tem esse nome? 

         O nome APEPU faz referência a um tipo de laranja abundante na região.  

Quando chegaram aqui?

           Dona Aurora Correia, filha de Djanira Rafaela e de Florentino Correia, conta que a História da Comunidade está no livro da história de Foz do Iguaçu. Seu pai, Florentino Correia, nascido em 1901, veio ainda em criança, antes de 1905, para Apepú, com seus pais. O avô de Dona Aurora trabalhou na instalação da linha telegráfica que ia até Foz do Iguaçu. Quando terminaram de instalar a linha este ganhou oitenta alqueires de terras onde hoje é São Miguel do Iguaçú. Dessas terras restaram apenas vinte alqueires, por vários motivos. Um deles foi o avanço da fronteira agrícola e o outro a revolução de 1924,  quando tanto os revolucionários , quanto tropas do governo tomavam o que queriam.
 
 
Como vivem hoje?  

        Hoje cinco famílias, cerca de  40 pessoas, moram na comunidade Apepú e habitam  uma área com aproximadamente três alqueires.
 O portal da comunidade.
        A locomoção até a cidade mais próxima é a cavalo ou a pé.
        A comunidade mantém  algumas  tradições. Cultiva  plantas medicinais, artesanato, folclore e agricultura familiar.
         Vivem da agricultura de subsistência, dividida em pequenas roças de milho, mandioca e hortaliças.
       O cultivo mais importante para a alimentação é o milho.
       A principal dança para a comunidade é o fandango.
 
 
Pesquisa:
 
http://www.itcg.pr.gov.br/arquivos/File/SAO_M_DO_IGUACU.pdf
http://200.150.71.19/noticia/694
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombolas
http://200.150.71.19/turismo_cultural

Ações coletivas – abolição



Conteúdo: Necessidades de novas relações de poder com bases em decisões e ações coletivas – abolição
Objetivo: Compreender que as ações coletivas pressupõem às tomadas de decisões.
Encaminhamento: Na oralidade, explanar para os alunos sobre a causa principal para o início da abolição da escravatura.

        Abolição da escravatura:
          foi com uma lei ou uma ação coletiva?

Lei Eusébio de Queirós de 1850
O que foi a Lei Eusébio de Queirós e a  influência da Grã-Bretanha

O ministro da Justiça Eusébio de Queirós foi o criador da lei.
             A Lei Eusébio de Queiróz foi uma modificação que ocorreu em 1850 na legislação escravista brasileira. A lei proibia o tráfico de escravos para o Brasil. Esta lei é considerada um dos primeiros passos no caminho em direção à abolição da escravatura no Brasil.
            Mas esta lei era cobrada pelo governo da Grã-Bretanha, por causa da recém-criada legislação britânica, conhecida como Bill Aberdeen (de agosto de 1845), que proibia o comércio de escravos entre África e América.
A lei concedia o direito à marinha britânica(Inglaterra) de apreender qualquer embarcação com escravos que tivesse como destino o Brasil.
            Após isso ,o tráfico ilegal interno, ficou ainda maior.
 
Quilombo dos Palmares
Quilombo dos Palmares.

          Só que os  escravos nunca desistiram de sua liberdade, nunca aceitaram passivamente sua condição. Então nesta época já haviam algumas formas de resistência, e uma delas era a fuga, formando assim  os Quilombos. Os Quilombos  eram comunidades de escravos fugitivos,  que seguiam modelos de reinos africanos.
       Também já haviam  as  lutas cotidianas, onde  os escravizados criaram espaços de negociação com seus 'donos' que, se por um lado não acabava com a escravidão, por outro, trazia melhores condições de vida e maiores possibilidades de juntar dinheiro para comprar a liberdade. Exemplar desse tipo de luta dos escravizados foi muitos deles terem conquistado um pedaço de terra para plantar nos dias em que folgavam e o direito de vender a sua produção. Muitas famílias de escravos conseguiram se libertar com o dinheiro conseguido através dessa produção agrícola.
         Então,  a partir da década de 1870, com ao aumento da fiscalização da Grã-Bretanha, que começou a faltar mão-de-obra escrava no Brasil, os grandes agricultores começaram a buscar trabalhadores assalariados, principalmente em países da Europa (Itália, Alemanha, por  exemplo), período em que aumentou muito a entrada de imigrantes deste continente no Brasil.

Curiosidade:

- A expressão popular, até hoje muito usada, “lei para inglês ver” surgiu com a Lei Eusébio de Queirós. Criada, provavelmente pelo povo, a expressão fazia referência à lei criada para atender as exigências dos ingleses, porém com pouco efeito prático em seus primeiros anos de aplicação.
 

domingo, 3 de novembro de 2013

Artes: ritmo

        Este mês abordaremos vários conteúdos que mostrem a influência da cultura africana em nosso dia a dia.

       Então, iniciaremos identificando o que é ritmo.
       Escolhi o vídeo abaixo "maravilhoso", para mostrar os ritmos existentes  de uma forma real e simples. 
 
      O vídeo fala sobre a relação entre ritmo e movimento montado e gravado na Guiné (África), dirigido por Thomas Roebers e Floris Leeuwenberg, com uma edição e montagem que falam por si só.

Questionando:

O que é ritmo?
 
      O ritmo está à nossa volta, fazendo parte de nós , o ritmo está em nossa vida e/ou a vida tem e deve ter um ritmo.
 
Como descrevemos o ritmo?

     O ritmo tem uma fluência em certas atividades e que, muitas vezes, acaba nos envolvendo de formas até inconscientes. Há ritmo na música, na dança, no design, na poesia, na medicina, na física... em nosso dia a dia. O nosso corpo tem um ritmo.
     Podemos encontrar ritmo em todas as coisas.

     Não se deixe influenciar pelo fato de não entender a língua falada pelo apresentador deste vídeo, nossa meta é o ritmo. Então,
assista e compreenda a magia que há no ritmo e onde ele se encontra.


Pesquisa.
Ohttp://www.batera.com.br/Artigos/ritmo-no-seu-corpo
https://www.youtube.com/watch?v=lVPLIuBy9CY
http://www.anovademocracia.com.br/no-53/2187-sons-do-corpo-ao-ritmo-do-barbatuques